Dy Eiterer
No Brasil, principalmente após os anos 2000, abriu-se o leque para o registro de bens culturais de natureza imaterial.
A cidade de Juiz de Fora, seguindo as diretrizes nacionais, em 2007, declarou o concurso Miss Brasil Gay como seu Patrimônio Cultural Imaterial.

Essa medida se mostrou importante no cenário da preservação do patrimônio cultural, inclusive colocando-o ainda mais no circuito turístico, como um atrativo para os milhares de visitantes que, anualmente, visitam a cidade. O evento é uma das maiores festas nacionais voltadas para o público LGBT, e é tradicional, ocorrendo há mais de trinta anos na cidade, o que contribuiu para o Registro da festividade como o quarto bem imaterial do município.
Essa chancela, não só garante que a festa ocorra todos os anos, como amplia seu leque como possibilidade turística e, como esse ano, garante a realização da Semana Rainbow Fest, realizada pelo Movimento Gay de Minas.
O público LGBT, dentro desse escopo, ainda ganhou destaque na Universidade Federal de Juiz de Fora, com várias programações voltadas para a diversidade, ,em eventos que valorizam o respeito e a dignidade.

A programação do Miss Brasil Gay foi integrada com a Raibown Fest e, de 16 a 18 de agosto, a cidade de Juiz de Fora ganhou as cores do arco-íris nas fachadas das lojas, nas ruas e, pricipalmente, na Praça Antônio Carlos, onde aconteceram as principais atividades.
Este ano, a vencedora do concurso, realizado na noite de sábado, dia 17, foi a Miss Pernambuco, Antonia Gutierrez.

Em Juiz de Fora, o arco-íris é Patrimônio Cultural e não vai acabar nunca!
Parabéns pela revista e pela matéria! Staff nota 1000!
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